data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Arquivo/Diário)
A entrega da obra da Central de UTIs do Hospital Universitário de Santa Maria completou um ano em dezembro. Foram necessários mais dois meses até que o prédio pudesse receber os primeiros pacientes. Aberta inicialmente para Covid-19, a central atende, atualmente, em cinco UTIs diferentes, com 50 leitos ao todo. A capacidade total é de 82.
CENTRAL DE UTI
- Adulta* - 10 leitos
- Cardiológica* - 4 leitos
- Covid - 10 leitos
- Pediátrica - 6 leitos
- Neonatal - 20 leitos
*O Estado não reconhece a divisão entre UTI Adulta e Cardiológica e conta 14 leitos de UTIs Adulta
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Na central, a primeira UTI a funcionar foi para a Covid-19. Em fevereiro, 15 pacientes foram transferidos do espaço antigo para o novo prédio. A mudança também ampliou a capacidade total para 20 vagas para Covid. Atualmente, com a situação da pandemia abrandada, a UTI Covid conta com 10 leitos.
OUTRAS DEMANDAS
A UTI com maior capacidade é a neonatal, com 20 leitos. São 10 para alto risco e 10 para risco intermediário. Conforme o superintendente do Husm, o médico Humberto Palma, é analisado um pedido para ampliação de mais 10 vagas nessa UTI.
A ampliação não será a partir das vagas que foram reduzidas da Covid. Os 10 leitos para pacientes com coronavírus serão divididos em seis para a UTI geral e quatro para a UTI pediátrica.
- Estamos reduzindo o número de leitos de pessoas com Covid. Ao final disso desse período de pandemia, a intenção é que tenhamos uma UTI exclusivamente não Covid com condições de atender as doenças prevalentes com necessidade de UTI - projeta Palma
Em março, um mês depois das primeiras internações da central, foram transferidos pacientes de outras áreas além da Covid. Foi a vez da transferência das alas adulto e neonatal.
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HISTÓRICO
Um processo licitatório já leva tempo. Para demorar mais, somente se forem três desses. Foi o que aconteceu com a obra da Central de UTIs. A obra começou em agosto de 2012, com previsão de dois anos. Porém, antes de fechar um ano, o contrato da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) com a empreiteira foi rescindido. Um novo acordo com uma segunda empresa foi feito.
Em 2015, contudo,houve nova rescisão. Ainda em 2016, em abril, uma terceira empreiteira assinou contrato com a UFSM. O prazo de entrega foi prorrogado, mas o contrato foi rescindido em 2018.
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Em julho de 2019 foi lançado mais um edital de licitação, mas a empresa vencedora foi considerada inabilitada. Em outubro do mesmo ano, a situação se repetiu A obra foi retomada outra vez em abril de 2020 em caráter emergencial, já nos primeiros dias de pandemia. A entrega completou um ano em 23 de dezembro de 2021.
- Era uma obra muito esperada há anos. Ela ampliou o número de leitos, criou um novo ambiente para os profissionais, o que melhora a qualidade do trabalho. Reorganiza processos, diminui o tempo de internação, melhora os desfechos.
AMPLIAÇÃO
Conforme a assessoria de comunicação do Husm, o aumento do número de leitos não tem prazo para acontecer. O máximo que a estrutura comporta são 82 leitos, 44 a mais do funcionamento atual.
Para isso ser feito, deve ser comprado mais mobiliário pelo Husm. Cabe à Ebserh, o redimensionamento e capacitação dos recursos humanos. Depois, Estado e Ministério da Saúde ainda devem habilitar as vagas.